Vídeo mostra golfinho-nariz-de-garrafa enquanto brinca e 'experimenta' toxina de baiacu; assista

Vídeo mostra golfinho-nariz-de-garrafa enquanto brinca e experimenta toxina de baiacu — Foto: Reprodução

RESUMO

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GERADO EM: 26/11/2024 - 11:12

Golfinhos brincando com baiacus: possível uso recreativo de toxina gera debate científico

Um vídeo viral mostrando golfinhos-nariz-de-garrafa brincando com baiacus levanta a hipótese de eles experimentarem tetrodotoxina por efeitos alucinógenos. Cientistas alertam que não há comprovação científica e enfatizam a necessidade de estudos rigorosos para validar essa alegação. A toxina,altamente letal,é 100 vezes mais tóxica que o cianeto de potássio e pode causar paralisia. O documentário sugere o possível uso recreativo,mas a comunidade científica destaca que mais pesquisas são essenciais para confirmar tal comportamento.

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Um vídeo retirado do documentário Dolphins – Spy in the Pod,da BBC,intrigou internautas ao exibir golfinhos-nariz-de-garrafa aparentemente brincando com baiacus. Segundo o material,esses peixes,ao serem mordidos levemente,liberariam tetrodotoxina,uma potente neurotoxina que poderia provocar um efeito narcótico nos golfinhos. A cena levou à especulação de que os animais estariam utilizando a toxina de forma recreativa,como uma espécie de droga.

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Contudo,cientistas alertam que não há comprovação científica para essa hipótese. Pesquisadores da Universidade de Murdoch,na Austrália,analisaram golfinhos do estuário de Leschenault e concluíram que ainda não existem estudos rigorosos que demonstrem qualquer alteração comportamental nos cetáceos causada pela tetrodotoxina. Mesmo no documentário,a teoria é apresentada como uma possibilidade não testada,reforçando a necessidade de metodologia científica para validar tais alegações.

Assista ao vídeo abaixo

Vídeo mostra golfinho-nariz-de-garrafa enquanto brinca e 'experimenta' toxina de baiacu; assista

A tetrodotoxina é amplamente conhecida por seu potencial mortal. Presentes no baiacu,pequenas doses dessa substância podem bloquear nervos e causar paralisia muscular,levando à insuficiência respiratória. A toxina é tão potente que é cerca de 100 vezes mais tóxica que o cianeto de potássio.

Em humanos,a ingestão de apenas dois miligramas pode ser fatal,e o risco persiste mesmo após o cozimento do peixe,o que torna pratos como o fugu,popular na culinária japonesa,extremamente perigosos.

Golfinhos — Foto: Custódio Coimbra / Agência O Globo

Curiosamente,o documentário também registra jovens golfinhos enquanto carregam baiacus com a boca,comportamento que reforça a especulação sobre o suposto uso recreativo da toxina. Entretanto,parte da comunidade científica sugere que o contato com o peixe pode apenas causar dormência,sem induzir sensação de euforia nos animais.

Um dos produtores do documentário,que também é zoólogo,chegou a considerar a possibilidade de um efeito entorpecente,mas reconhece que estudos adicionais seriam indispensáveis para confirmar qualquer impacto comportamental.

Pesquisadores registram mais de 500 golfinhos no litoral carioca

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Grupos grandes de botos foram avistados no Rio — Foto: Divulgação

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Grupo de golfinhos avistado no Rio nesta quarta — Foto: Reprodução

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Animais foram vistos na Barra da Tijuca,Zona Oeste,e na Baía de Guanabara. — Foto: Reprodução

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Segundo biólogos,é a primeira vez,em 30 anos,que um grupo tão grande é visto passando pela região. — Foto: Reprodução

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Espécie costuma ser vista no litoral do estado de São Paulo e pela Baía da Ilha Grande. — Foto: Reprodução

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