25% das mulheres brasileiras acima dos 40 anos nunca fizeram mamografia para detectar câncer de mama, revela novo estudo

Câncer de mama — Foto: Reprodução

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GERADO EM: 17/10/2024 - 04:30

Mulheres acima de 40 anos no Brasil: Estudo revela baixa adesão à mamografia

Um estudo revela que 25% das mulheres acima dos 40 anos no Brasil nunca fizeram mamografia para detectar câncer de mama. Dificuldades na identificação de mitos sobre a doença são apontadas,como o mito do autoexame garantir prevenção. Adesão a exames preventivos é maior em mulheres mais velhas e com maior escolaridade. Menor adesão ocorre em mulheres jovens,com menor renda e nas regiões Norte e Centro-Oeste.

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Uma pesquisa realizada pela A.C. Camargo Cancer Center em parceria com a Nexus — Pesquisa e Inteligência de Dados — mostra que 25% das mulheres brasileiras acima dos 40 anos nunca fizeram uma mamografia para detectar o câncer de mama na vida.

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O levantamento,que ouviu mais de mil mulheres de todas as regiões do país de diferentes escolaridades,mostrou ainda que 32% das mulheres acima de 40 anos nunca fizeram o exame do toque nas mamas e 14% nessa faixa etária nunca fizeram nenhum dos dois exames.

Ainda segundo o estudo,seis em cada dez brasileiras dizem conhecer formas de prevenção contra o câncer de mama,ele é o tipo mais comum entre as mulheres,depois do câncer de pele não melanoma,em escala nacional e global,de acordo com o Ministério da Saúde.

As entrevistadas,no entanto,têm dificuldades em identificar mitos ou verdades sobre a doença. Por exemplo,apenas 47% acreditam que amamentar diminui a chance de ter câncer de mama,contra 41%.

Estudos apresentados no congresso anual realizado pela Sociedade Europeia de Medicina Oncológica (sigla ESMO em inglês),mostram que a amamentação não é um gatilho para a doença em mulheres anteriormente diagnosticadas com câncer de mama. Um deles,por exemplo,focou no grupo de portadoras de mutação germinativa BRCA,as quais permanecem em alto risco de desenvolver um segundo câncer de mama na outra mama.

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Para a pesquisa,foram acompanhadas quase 5.000 mulheres jovens portadoras de uma mutação BRCA da linha germinativa que sobreviveram ao câncer de mama. Deste grupo,474 deram à luz. Quase uma em cada quatro das amamentaram seu bebê; pouco menos da metade não conseguiu amamentar porque ambas as mamas foram removidas para reduzir o risco futuro de câncer.

Todas as mães foram acompanhadas por sete anos. Como resultado,os pesquisadores descobriram que não houve diferença no número de recorrências de câncer de mama ou novos cânceres de mama em mulheres que amamentaram seus bebês em comparação com aquelas que não amamentaram. Outro ponto é que também não houve diferença na sobrevida livre de doença ou na sobrevida global.

O mito e a verdade que teve maior taxa de certeza foi justamente a afirmação: “fazer autoexame regularmente garante que você não terá câncer de mama”. 58% das mulheres responderam que não,contra 38%.

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A pesquisa também mostrou que quanto maior a idade e maior o grau de escolaridade,maiores são as chances de a mulher conhecer as formas de prevenção da doença e realizar os exames de prevenção.

Segundo os dados,a menor adesão aos check-ups de rotina é mais frequente entre as mulheres adultas mais jovens,com menor renda e moradoras das regiões Norte e Centro-Oeste.

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