Mau hálito tem origens e causas diversas — Foto: Reprodução
RESUMO
Sem tempo? Ferramenta de IA resume para vocêGERADO EM: 14/09/2024 - 04:01
Dia Nacional de Combate ao Mau Hálito alerta sobre fatores e cuidados bucais.
No Brasil,70 milhões têm mau hálito; Associação destaca causas como estresse e hábitos alimentares. Dia Nacional de Combate ao Mau Hálito conscientiza sobre higiene bucal. Fadiga olfativa pode impedir percepção do problema. Medicamentos e problemas de saúde também são relacionados à halitose.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
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Cerca de 30% da população mundial convive com o incômodo do mau hálito,uma condição que afeta aproximadamente 2,5 bilhões de pessoas globalmente,de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil,a situação é ainda mais alarmante: 69 milhões de pessoas sofrem com a halitose recorrente,segundo estimativa da Associação Brasileira de Halitose (Abha). No entanto,apesar da alta prevalência,muitas vezes a condição pode ser resolvida com intervenções simples,como reforço da higiene bucal e mudanças de hábitos alimentares.
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A Abha destaca a importância do Dia Nacional de Combate ao Mau Hálito,celebrado em 22 de setembro,como uma oportunidade para conscientizar a população sobre as causas e tratamentos da halitose. A campanha se estende até o Dia Nacional do Cirurgião-Dentista,em 25 de outubro,com incentivos ao cuidado bucal.
Embora o mau hálito não seja considerado uma doença por si só,ele pode ser um sintoma de problemas de saúde tanto na boca quanto em outras partes do corpo. Aproximadamente 90% dos casos de halitose têm origem na cavidade bucal,sendo causados por condições como a periodontite (inflamação nas gengivas) e o acúmulo de biofilme lingual: camada de bactérias e células mortas que se forma na língua. Essas regiões,muitas vezes difíceis de alcançar com escova e fio dental,se tornam focos de mau cheiro.
Escova de dente — Foto: Freepik
Além disso,o estresse,a ansiedade e sinusites crônicas também podem estar associados à halitose,assim como distúrbios do sistema digestivo. Esse percentual de casos não orais — cerca de 10% — requer um acompanhamento médico mais aprofundado,uma vez que pode estar relacionado as doenças recorrentes.
A fadiga olfativa
Outro fator frequentemente ignorado são os medicamentos. Remédios utilizados para tratar diabetes e para perda de peso,como Ozempic e Saxenda,têm sido associados à halitose. Isso ocorre porque alguns medicamentos reduzem a produção de saliva,levando a uma condição chamada xerostomia,ou boca seca,que facilita o desenvolvimento do mau hálito.
Consultas ao dentista devem ser regulares — Foto: Freepik.com
Curiosamente,muitas pessoas que sofrem de halitose não percebem o problema devido à fadiga olfativa,um fenômeno que ocorre quando o indivíduo se acostuma ao próprio odor e não consegue mais detectá-lo. Além disso,é importante prestar atenção a sinais como boca seca e sensação constante de mau gosto na boca,que podem indicar a necessidade de uma avaliação mais detalhada.