O ministro da Fazenda,Fernando Haddad — Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo
RESUMO
Sem tempo? Ferramenta de IA resume para vocêGERADO EM: 11/09/2024 - 23:18
Ministro Haddad planeja taxar big techs para garantir tributação justa.
O ministro Haddad anuncia planos de taxar big techs ainda este ano,visto como regulamentação internacional. Brasil poderá agir unilateralmente se acordo global não avançar. Medida visa garantir tributação justa e soberania nacional sobre serviços prestados pelas empresas.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
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O ministro Fernando Haddad,da Fazenda,confirmou nesta quarta-feira a intenção do governo de avançar na taxação das grandes empresas de tecnologia e redes sociais,as chamadas big techs.
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O ministro ressaltou que isso se trata de uma regulamentação internacional,negociado no âmbito da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Haddad disse que o Brasil estava aguardando a adesão de outros países a esse acordo. Mas,como algumas nações ainda não aderiram,o país pode adotar a regulamentação unilateralmente.
—Já passou do tempo de regulamentar isso. Então,o Brasil pode,e provavelmente vai,ainda este ano,tomar as medidas para salvaguardar os direitos soberanos do país em relação a essas atividades — disse o ministro,ressaltando que,no futuro,o tema pode ser ajustado ao que prevê a OCDE.
O ministro ainda reforçou que entende não se tratar de “uma taxação propriamente”,mas algo que precisa ser regulamentado.
— Não é uma taxação propriamente dita,é uma regulamentação internacional que está sendo feita para saber o que é tributado no país onde o serviço é prestado e o que é tributado no país-sede.
Para Haddad,não é justo que,em virtude da natureza do serviço prestado,não haja a devida cobrança do imposto,no Brasil ou na sede da empresa
— É algo já devido que precisa ser regulamentado. O que nós podemos é salvaguardar os nossos direitos à espera de uma decisão unânime por parte dos maiores interessados.