Zurique,na Suíça — Foto: Christel por Pixabay
RESUMO
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Suíça lidera ranking global; Brasil destaca-se em "Aventura" e "Herança"
A Suíça foi eleita o melhor país do mundo em pesquisa com 89 nações,seguida pelo Japão e Estados Unidos. O Brasil ficou em 30º lugar,com destaque em "Aventura" e "Herança",mas com baixas pontuações em "Propósito Social" e "Empreendedorismo".O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
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Uma pesquisa realizada pela plataforma de mídia americana US News & World Report elegeu a Suíça como o país número 1 do mundo em 2024. A classificação é feita a partir de percepções globais de definição sobre 89 países,e o potencial de cada nação em termos de comércio,turismo,viagens,investimentos e seus impactos na economia nacional.
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Nesse sentido,a pesquisa teve apoio para análise de dados pela Wharton School da Universidade da Pensilvânia e contou com quase 17 mil pessoas que avaliaram a associação de países e seus atributos no intervalo de 22 de março a 23 de maio. Ainda sobre a metodologia,o estudo prevê categorias como Aventura,Agilidade,Influência Cultural,Empreendedorismo,Herança,Mudanças,Capacidade de Negócios,Poder,Qualidade de Vida e Propósito Social.
Zurique,na Suíça — Foto: Jörg Vieli por Pixabay
Dentre os melhores do ranking desde 2017,a Suíça (100 pontos) faturou a primeira posição após ser impulsionada por desempenhos em subcategorias com maior peso: qualidade de vida,empreendedorismo e propósito social.
Atrás,em segundo lugar,vem o Japão (96.6 pontos),que conseguiu avançar quatro posições em um único ano. Os japoneses obtiveram o destaque devido às altas classificações nas categorias de “Empreendedorismo” e “Mudanças”.
Os Estados Unidos (94.2 pontos) ocupam a terceira posição,com um desempenho de duas colocações acima da anterior. O país de língua inglesa faturou o primeiro lugar em “Poder e Agilidade”,o segundo em “Empreendedorismo” e o terceiro em “Influência Cultural”.
Times Square,em Nova York. — Foto: Unsplash
Outros países no top 10 incluem Canadá,Austrália,Suécia,Alemanha,Reino Unido,Nova Zelândia e Dinamarca. Já do 11 ao 25 estão Noruega,França,Holanda,Cingapura,Itália,China,Emirados Árabes Unidos,Coreia do Sul,Espanha,Finlândia,Áustria,Islândia,Bélgica,Irlanda e Catar. Mas e o Brasil,cadê?
Com uma média de 55.7 em pontuação,o Brasil ficou elencado como o 30º melhor país do mundo nesta pesquisa,atrás de nações como Portugal,Luxemburgo,Grécia. A posição representa um recuo de 2 postos em relação ao ano passado,quando o Brasil ocupou o 28º lugar.
A pesquisa explica que apesar de ser um dos principais destinos turísticos do mundo,o 30º lugar é justificado pelas “questões sérias relacionadas à pobreza,desigualdade,governança e meio ambiente”.
As marcas em área devastada da Amazônia um ano após o “Dia do Fogo” — Foto: Christian Braga / Greenpeace
Dentro do ranking,a melhor pontuação que o Brasil teve foi no aspecto “Aventura”,com 100 pontos,colhidos em subcategorias como Amigável (80,40),Diversão (99,5),Bom para turismo (79,1),Clima agradável (83,4),Cênico (79,1) e Sensual (100).
Festival de Parintins,no Amazonas — Foto: Bianca Paiva/Agência Brasil
O segundo melhor aspecto brasileiro seria a “Herança”,que nesse caso contempla a maneira de moldar a história através da cultura. Assim,essa parte é medida com uma média ponderada de cinco atributos: ser culturalmente acessível,ter uma história rica,ter ótima comida,número de atrações culturais e de atrações geográficas. Através da apuração destas categorias,a nação brasileira obteve uma nota geral de 76.8.
Vista aérea do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses,em Barreirinhas,Maranhão — Foto: Ricardo Rollo/Divulgação/MTur
Dentre os piores índices nacionais está a categoria de Propósito Social (16.4). Com foco em causas nas quais os cidadãos dos países se unem em comum acordo,como: direitos humanos,meio ambiente,liberdade religiosa,igualdade de gênero,poder político confiável,direitos dos animais,comprometimento com justiça social,equidade racial,entre outros. Países com bons índices de Propósito Social são vistos como mais progressistas e preocupados com a qualidade de vida de seus cidadãos.
Mãe Márcia de Iansã,do terreiro Centro Umbandista Caboclo Sete Flechas de Macaé — Foto: Camila Araujo
Ainda assim,a pior categoria brasileira é Empreendedorismo (16.0),que na pesquisa avalia a prosperidade de seus cidadãos e a capacidade de encontrar indústrias que sustentem uma competição a nível global na era digital. Bons índices de Empreendedorismo indicam que um país é visto como inovador,com cidadãos com bons níveis de escolaridade e comercialmente interessante.
O subranking de Empreendedorismo é baseado em uma média ponderada de pontuações de 11 atributos: conectado ao resto do mundo,população educada,empreendedor,inovador,fornece fácil acesso a capital,força de trabalho qualificada,conhecimento tecnológico,práticas comerciais transparentes,infraestrutura bem desenvolvida,infraestrutura digital bem desenvolvida e estrutura legal bem desenvolvida.
Expansão do empreendedorismo no Brasil — Foto: Editoria de arte com dados do Sebrae
O site ainda detalha outros rankings globais que contam com a participação brasileira. As posições mais favoráveis estão em “Viagem Solo”,“Estudar no Exterior” e “Comece um negócio”,onde o Brasil ocupa o 8º lugar,além de um bom desempenho em “Equidade Racial” (14º lugar) e em “Influência Internacional” no 20º.
Já em “Pensamento Avançado”,aparece na 23ª posição. Em contrapartida,o Brasil está mais abaixo em temas como “Vida Verde” (47º) e “Transparência” (74º). Outras áreas relevantes incluem “Aposentadoria Confortável” e “Criando Filhos” (32º),“Educação” e “Mulheres” (40º),“Sede de uma corporação” (45º),“Investir em” (34º) e “Comece uma carreira” (39º).