Nyusi considera posição de Moçambique atrativa ao investimento chinês

Nyusi falava durante a abertura do Fórum Económico Moçambique-China,realizado na cidade de Shandong,no âmbito da visita de trabalho que o chefe de Estado moçambicano realiza ao país asiático.

 

"O potencial económico da posição geoestratégica é um motivo bastante atrativo para o setor empresarial",afirmou.

A localização na costa oriental de África coloca Moçambique numa plataforma "incontornável para o comércio regional e internacional",prosseguiu.

Filipe Nyusi apontou os portos e caminhos-de-ferro que permitem aos países vizinhos de Moçambique o acesso ao Oceano Índico como um potencial que pode ser explorado pelos homens de negócios da China.

Moçambique,prosseguiu,tem necessidade de desenvolvimento de infraestruturas ferroportuárias,construção de novos portos,como os projetos de Techobanine,na região sul,e Macuze,no centro,e a reconstrução da Estrada Nacional Número 1,que liga as três regiões do país,como janelas de oportunidades para o investimento.

As extensas terras aráveis para a agricultura,o turismo,energias,incluindo o potencial emergente nas renováveis,bem como minérios como grafite,rubis e areias pesadas também oferecem possibilidades de investimento,acrescentou.

O chefe de Estado moçambicano considerou atrativa aos homens de negócios a atual conjuntura macroeconómica no país,caracterizada pela previsão de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 5,5% este ano,inflação abaixo de um dígito,descida das taxas de juro e controlo cambial.

A aprovação das novas leis do Investimento e do Trabalho,da desburocratização e as novas normas de repatriamento de capitais contribuem para a facilitação de negócios,acrescentou.

"O Fórum Económico Moçambique-China reveste-se de elevado significado no aprofundamento das relações económicas,através de um impulso no investimento",declarou Filipe Nyusi.

No âmbito da visita àquele país asiático,o chefe de Estado moçambicano vai participar no 9.º Fórum de Cooperação China-África (FOCAC,na sigla em inglês),que se realiza de quarta a sexta-feira,em Pequim,"uma plataforma para um diálogo" entre a China,a Comissão da União Africana e "com os 53 países africanos que mantêm relações diplomáticas com a China",segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.

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