Crimeia-Congo teria mordido adolescente no Paquistão — Foto: Reprodução/Pixabay
RESUMO
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Febré hemorrágica transmitida por carrapato preocupa autoridades de saúde no Paquistão
Adolescente contrai febre hemorrágica por carrapato no Paquistão,uma das doenças mais mortais do mundo. Caso preocupa autoridades de saúde devido a alta mortalidade e sintomas graves,como sangramento nos olhos. A doença é endêmica em climas quentes e pode se expandir devido ao aquecimento global.O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
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Um jovem,de 14 anos,contraiu febre hemorrágica da Crimeia-Congo (FHCC),que é transmitida principalmente por carrapatos infectados. O caso foi registrado no Paquistão e a doença é considerada uma das mais mortais do mundo,podendo causar sangramento nos olhos,informou o jornal britânico The Sun.
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Outra suspeita de infecção também foi relatada no país. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS),a doença mata até 40% das pessoas infectadas e é transmitida aos humanos por meio de picadas de carrapatos infectados ou pelo contato direto com sangue de animais doentes.
A febre hemorrágica é endêmica em locais com climas quentes. O Hospital Fatima Jinnah Chest,de Quetta,disse ao Arab News que um garoto de 14 anos havia testado positivo para o vírus.
"O paciente infectado está sendo tratado na ala de isolamento do Congo,mas temos outro paciente suspeito do Congo cujo relato ainda não foi confirmado",disse o Dr. Zubair Mandokhail,superintendente médico adjunto da unidade.
Este ano,o Paquistão relatou 23 casos de CCHF e cinco mortes pela doença desde janeiro deste ano. Hospitais em países afetados geralmente registram um aumento de casos perto do Eid,um festival islâmico celebrado após a peregrinação anual do Hajj,quando as pessoas compram e abatem animais em grandes números.
Os sintomas da infecção podem variar de uma doença febril leve,como uma gripe,a uma doença grave caracterizada por sangramento,falência de múltiplos órgãos e choque. Cientistas,segundo o The Sun,temem que a doença possa estar se expandindo para fora de seus territórios habituais e se movendo em direção a países como Grã-Bretanha e França devido ao aquecimento global.