Barsa: opção certeira no Cadeg faz bom uso dos insumos em receitas lusas; leia a crítica

Arroz de pato no Barsa — Foto: Divulgação

RESUMO

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GERADO EM: 22/08/2024 - 03:31

Luciana Fróes elogia restaurante Barsa no Cadeg pela autenticidade e qualidade culinária

Luciana Fróes avalia o restaurante português Barsa no Cadeg como uma opção certeira,destacando o bom uso de insumos em receitas lusas. O local,que comemora 14 anos,oferece pratos como arrozes variados e bacalhau,com preços acessíveis e a possibilidade de levar vinhos sem taxa de rolha. O ambiente amplo e aconchegante atrai tanto os gourmets quanto a equipe da cozinha. Com três garfinhos de avaliação,é um programa imperdível no mercado municipal.

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Há dez anos passei um dia circulando pelo Rungis,um dos maiores mercados de alimentos do mundo,antigo Les Halles,que foi transferido para os lados do aeroporto de Orly,a 70 quilômetros do centro de Paris. É uma cidade de 240 hectares,com cinco pavilhões gigantescos,1,5 milhão de tonelada de produtos expostos (pensa em qualquer coisa,vai ter ali),segundo polo econômico da Île-de-France e um aglomerado de restaurantes de marché de enlouquecer.

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Essas lembranças me ocorreram porque,pelos mesmos dez anos,não visitava o nosso Cadeg,que,guardadas as proporções,é o Rungis (se pronuncia Rangis) carioca. E adianto que não faz feio,bien sûr. Ocupa uma área maior do que o Maracanã (sabia?); emprega perto de seis mil pessoas; recebe 15 mil visitantes dia e noite (o pico é de madrugada,como no congênere francês) e atualmente tem dez empórios e 20 espaços para se comer,entre bares e restaurantes,além de dezenas de lojas de hortifruti,plantas e um mercado de flores. De um tudo.

E entre eles está o Barsa,do chef Marcelo Barcellos,motivo do meu retorno ao local: a casa está completando 14 anos e,aqui com os meus talheres,uma opção certeira ali. Conheci o restaurante assim que abriu,um calorão de verão e a voz e o violão do Moacyr Luz ecoando pelos corredores saudando o novo espaço. Não esqueço. De lá para cá,o Barsa dobrou de tamanho: ocupou também a loja da frente,com salão com ar-condicionado. O espaço original ficou para acomodar o bar,a cozinha e a base de apoio para as mesas que ocupam todo o corredor,com um mar de gente.

Moqueca do restaurante Barsa,na Cadeg — Foto: Divulgação

É programa gostoso,especialmente para um dia de temperatura amena,como foi o caso. Explorar as lojas,os insumos frescos,as mercadorias,comparar os preços é “esquenta” obrigatório. Se nas madrugas quem bate ponto ali é a turma da cozinha,durante o dia são os gourmets,os bons de garfo e de copos.

Barcellos faz bom uso dos insumos ao redor nas receitas lusas que imperam. Arrozes em profusão,que chegam em tigelinhas: iscas de gadus mohrua,pupunha,ervas frescas; polvo no vinho branco ou com pato e chouriço português. Cada uma R$ 49,bem servida. Faz também o lombo do bacalhau na travessa,com alcaparras,azeitonas,ovos (R$ 189,90),leitãozinho no forno de pedra com feijão-tropeiro (R$ 189,90,meio) e o coelho bourguignon dos melhores (R$ 189,meio). Durante a semana tem executivos a R$ 39,90. Apesar da carta de vinhos listar 30 rótulos,as garrafas compradas no mercado (ou trazidas de casa) têm passe livre ali e são isentas da taxa de rolha. Prática para lá de simpática.

Cotação: três garfinhos (bom)

Serviço:

Barsa. Cadeg. Rua Capitão Félix 110,rua 4,lojas 4 e 6,Benfica (2583-3743). Seg a qui,das 12h às 16h. Sex a dom,das 12h às 17h.

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