De acordo com números divulgados hoje pelo presidente da BVM,Salim Valá,a capitalização bolsista - aproximação do valor de mercado das empresas e títulos - atingiu nos primeiros seis meses do ano 203.852 milhões de meticais (2.905 milhões de euros) e registou um crescimento de 102,2% no volume de negócios,para 16.697 milhões de meticais (238 milhões de euros).
Apesar de o número de ações cotadas ter permanecido em 16 empresas,o número de emissões de dívida corporativa,relativas a obrigações e papel comercial,subiu 20%,de 25 para 30,o número de títulos cotados passou de 84 para 92 títulos (+9,5%),o financiamento total à economia cresceu 8,6%,para 338.679 milhões de meticais (4.826 milhões de euros) e o número de títulos e de titulares na Central de Valores Mobiliários passou de 274 para 301 títulos (+9,9%) e de 25.470 para 26.074 titulares (+2,4%).
Acrescentou que durante o primeiro semestre "manteve-se a tendência" dos anteriores,com "a negociação bolsista a ser dominada" pelas transações das Obrigações do Tesouro,seguidas pelas Obrigações Corporativas,Papel Comercial e Ações. Só o mercado de dívida negociou 16.680 milhões de meticais (237,7 milhões de euros) neste período.
"O primeiro semestre de 2024 emitiu sinais sobre três questões que têm vindo a ser objeto de atenção especial pela BVM: a dimensão do mercado acionista,o volume de transações e o uso do mercado de capitais como mecanismo de financiamento ao setor privado",acrescentou Valá.
Ainda na análise do primeiro semestre de 2024,face ao mesmo período de 2023,"constata-se a evolução positiva em todos os indicadores bolsistas,com especial incidência para o aumento do número de emissões obrigacionistas cotadas",que cresceram 130,8%,do número de títulos cotados na bolsa (+39,4%),número de empresas cotadas (+23,1%),crescimento do número de títulos registados na Central de Valores Mobiliários (+20,4%) e a subida do volume de negócios (+19,8%).