Banco Central do Brasil mantém taxa de juro apesar de pressão de Lula

O Banco Central tomou a decisão por unanimidade e citou em comunicado um cenário externo "adverso",marcado pela "incerteza" em torno da política monetária da Reserva Federal norte-americana,que na quarta-feira manteve a taxa de juro estável,mas mostrou-se aberta a cortes num futuro próximo.

 

No cenário interno,a instituição apontou para um dinamismo económico superior ao esperado e à inflação que abrandou nos últimos meses.

As suas projeções de inflação para 2024 e 2025 são de 4,1% e 4%,respetivamente.

Quanto à política orçamental do Governo brasileiro,o banco central sublinhou a importância de esta ser "credível" e "empenhada" na sustentabilidade da dívida,a fim de contribuir para a estabilização dos preços.

Para as próximas reuniões,a direção da instituição avisou que a política monetária deverá seguir uma linha similar.

Depois de o Banco Central ter decidido,em junho,não baixar a taxa de juro,o Presidente brasileiro,Lula da Silva,atacou o diretor da instituição monetária,Roberto Campos Neto,que acusou de ser um "adversário político".

Além disso,o Presidente brasileiro disse que o substituto de Campos Neto,que termina seu mandato no final deste ano,vai normalizar a economia,cujo crescimento modesto Lula da Silva atribui às altas taxas de juros.

Declaração: Este artigo é reproduzido em outras mídias. O objetivo da reimpressão é transmitir mais informações. Isso não significa que este site concorda com suas opiniões e é responsável por sua autenticidade, e não tem nenhuma responsabilidade legal. Todos os recursos deste site são coletados na Internet. O objetivo do compartilhamento é apenas para o aprendizado e a referência de todos. Se houver violação de direitos autorais ou propriedade intelectual, deixe uma mensagem.
© Direito autoral 2009-2020 Revista Portuguesa      Contate-nos   SiteMap