Porto. Administração da Metropolitana de Transportes nomeada em setembro

"O compromisso que ficou estabelecido entre todos era deixar passar o contexto das eleições europeias,preparar tudo,para na primeira quinzena de setembro termos a nomeação dos órgãos para a empresa metropolitana",disse hoje aos jornalistas o presidente da Área Metropolitana do Porto (AMP),Eduardo Vítor Rodrigues.

 

O também autarca socialista de Vila Nova de Gaia (distrito do Porto) falava após a reunião do Conselho Metropolitano do Porto,que reúne os 17 líderes dos municípios da AMP,sobre a constituição da empresa que irá gerir os contratos e fiscalizar a rede Unir,implementada na AMP desde dezembro de 2023.

A empresa contará com cerca de 60 funcionários,dos quais três administradores.

Segundo Eduardo Vítor Rodrigues,"a empresa metropolitana é,vai ser,uma negociação de nomes,na sua administração,que se faz entre os partidos e os presidentes".

"O PSD delegou no engenheiro Aires Pereira [presidente da Câmara da Póvoa de Varzim] a gestão deste processo,eu próprio estou a articular o processo do lado do Partido Socialista,tenho diálogos com outras forças políticas,porque nós também temos aqui o CDS [em Vale de Cambra] e temos os independentes,o presidente Rui Moreira [Porto],e isto é uma coisa de todos",explanou.

Para o presidente da Câmara de Gaia,"tem é que haver um entendimento entre todos,e esse entendimento,inevitavelmente,passa sempre por representantes de cada uma das forças que aqui estão em presença",inclusive "com o presidente Rui Moreira envolvido e com a Câmara do Porto envolvida",apesar da rede Unir ter apenas o Porto como término e ponto de partida.

"Isto não é uma coisa das maiorias,nem dos partidos,nem nada disso",defendeu,considerando que "se isto corre bem nos municípios envolventes,correrá bem dentro da cidade do Porto".

Para Eduardo Vítor Rodrigues,a empresa metropolitana vai permitir que a Câmara do Porto "tenha ao seu serviço duas autoridades,duas empresas: a empresa STCP [da qual é acionista maioritária] e a empresa de rebatimentos,se podemos chamar assim,que é a empresa metropolitana".

Sem indicar nomes para a administração por agora,apesar de admitir que já os há em cima da mesa,e questionado sobre se a liderança será de cariz mais político ou mais técnico,o autarca disse que a AMP "já conseguiu,neste processo todo,que também tem sido desvalorizado [...],formar pessoas".

"Eu acho que tem de haver uma visão política de tudo isto naquilo que é um olhar para o sistema de transportes,que é um sistema que tem de trazer coesão territorial,tem que reforçar proximidades ao centro,pendularidades",elencou.

Porém,"tem que haver uma componente técnica muito forte",visando Eduardo Vítor Rodrigues que a futura empresa tenha "uma administração boa,competente,que ajude a resolver os problemas e que minimize aquilo que são as dificuldades que a área metropolitana tem tido" com o arranque da rede Unir,desde dezembro de 2023.

"Nós queremos que vão para lá as pessoas que têm um efetivo conhecimento de tudo isto e que façam um grande 'upgrade' [melhoria],libertando a Área Metropolitana deste papel que é,com quatro ou cinco pessoas,tentar fazer de conta de que somos uma grande estrutura,e não somos",referiu.

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